NUCLEO 8
Espólio
MUSEU DEL SURO DE PALAFRUGELL & FÁBRICA CATALÃ
Em catalão:
“Hacha, en catalán destral o picassa. Primer tercio del siglo Xx. Se carateriza por tener un mango recto. Una hoja recta. Y la parte posterior se usa para golpear el corcho para que se suelte.
Las tres cuchillas son del último cuarto del siglo XIX. Son las que se usaron en la manufactura dirante todo el siglo XIX hasta la década de 1930.
La primera es la de rebanear el corcho. En catalán ganiveta de llescar. Los rebaneadores eran hombre s fuertes que Iván a destajo. Cobrando en función de lo que producían.
La segunda es la de Cuadrar o hacer cuadradilllos. En catalán ganiveta de carrar.
O fer carracs. El cuadrador o carrador era un hombre gran conocedor del corcho. De él dependía su mayor aprovechamiento. No iva a destajo sinó que cobraba un jornal fijo.
La tercera es la ganiveta de fer taps. Se fijaba en uns mesa y se hacía girar el cuadradillo sobre ella para dar la forma definitiva al tapón. Los mejores taponeros se dedicaban a los Trefinos. Los tapones de champsña.
Para ser taponero había que tener buenas manos, pasar un largo aprendizaje y ser rápido. Se calculava que para hacerse el jornal debían manufacturar entre 1000 y 1500 tapones al día.
Tradução em português:
“Machado, em catalão destral ou picassa.
Primeiro terço do século XX.
Caracteriza-se por ter um cabo reto, uma lâmina também reta, e uma parte posterior utilizada para golpear o bloco de cortiça e soltá-lo.
As três lâminas são do último quartel do século XIX.
São as que se utilizaram na manufatura ao longo de todo o século XIX até à década de 1930.
A primeira é a lâmina de fatiar a cortiça (em catalão ganiveta de llescar). Os “fatiadores” eram homens fortes, pagos à peça, consoante a quantidade de trabalho produzido.
A segunda é a lâmina de quadrar ou fazer quadradinhos (em catalão ganiveta de carrar ou fer carracs).
O “quadrador” era um trabalhador com profundo conhecimento da cortiça, de cuja perícia dependia o máximo aproveitamento do material. Não era pago à peça, mas sim com um salário fixo.
A terceira é a ganiveta de fer taps, lâmina utilizada para fazer rolhas.
Era fixada numa mesa, e sobre ela se fazia girar o quadrado de cortiça para lhe dar a forma final.
Os melhores artesãos especializavam-se na produção de rolhas trefinas, destinadas ao champanhe.
Para ser rolheiro (fabricante de rolhas) era necessário ter boas mãos, passar por um longo período de aprendizagem e ser rápido. Calculava-se que, para atingir o salário diário, era preciso produzir entre 1000 e 1500 rolhas por dia.